quinta-feira, 6 de maio de 2010

O sentido social do suicídio no trabalho

O sentido social do suicídio no trabalho
Selma Venco* & Margarida Barreto**

Resumo
Este artigo objetiva debater a ocorrência, na sociedade, de suicídios com vínculo explícito ou suposto com o trabalho. Se, ao longo da história, tais fatos eram registrados entre ocupações que lidavam cotidianamente com situações difíceis como bombeiros, policiais, carcereiros e enfermeiros, mais recentemente estes têm sido observados em ocupações diferenciadas, quais sejam: as expostas a lógicas de gestão pautadas pela individualização na avaliação, pela organização do trabalho, regulada crescentemente pela máxima qualidade da produção e pelo intenso processo de terceirização. Tais fenômenos têm evidenciado precarização e degradação das condições de trabalho como causa do surgimento de novas patologias e, entre elas, o suicídio, no trabalho.
Palavras-chave: suicídio, trabalho, organização do trabalho, reestruturação produtiva.

*SELMA VENCO é Socióloga do trabalho, pós-doutora em sociologia do trabalho - Laboratoire
Genre, travail et Mobilités, Université Paris X e Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Departamento de Sociologia, Universidade Estadual de Campinas. Professora do programa de pós-graduação, Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP).
**MARGARIDA BARRETO é Médica do trabalho, doutora em Psicologia Social PUC/SP. Vice-coordenadora do Núcleo de Estudos Psicossociais da Dialética Exclusão Inclusão Social – NEXIN/PUC/SP.

O suicida

Não restará na noite uma só estrela.
Não restará a noite.
Morrerei e comigo irá a soma
Do intolerável universo.
Apagarei medalhas e pirâmides,
Os continentes e os rostos.
Apagarei a acumulação do passado.
Farei da história pó, do pó o pó.
Estou a olhar o último poente.
Ouço o último pássaro.
Lego o nada a ninguém.
(Jorge Luis Borges)

Suicídio é uma palavra de origem latina, cujo significado está, ainda hoje, relacionado à auto-eliminação, à autodestruição, ao auto-assasinato e ao auto-homicídio. Historicamente, o suicídio na Europa cristã vincula-se às atrocidades praticadas pelo Estado e pelas religiões, que além de punirem o suicida pós-morte, pregando o impedimento da ascensão ao paraíso,
transformavam a vida dos seus familiares em um rosário de vergonha e desespero, à medida que suas propriedades passavam ao poder dos reis. Deste modo tanto os reis como a igreja usufruíram do suicídio (Brown, 2002).
Retrocedendo à Grécia antiga, observase que a morte voluntária não era considerada um ato condenável, contanto que existissem boas razões para fazê-lo. Em Sócrates encontramos um bom exemplo da questão ética: durante seu longo julgamento repudia a possibilidade de fugir e se livrar da prisão. Após horas de julgamento e possível condenação, ele reflete: “Já era tempo, para mim, de morrer e livrar-me de trabalhos”.
Em Hamlet o suicídio surge como uma questão moral. Sua atitude inicial de confronto o faz retroceder e evitar o estigma de suicida. Sua maneira de agir reflete, em certa medida, as considerações que já existiam sobre o ato desde a Antiguidade, culminando com as ponderações do cristianismo sobre o suicídio ao final da Idade Média. O movimento iluminista discute as mortes heróicas, como as de Lucrécia, Cleópatra, Catón, Bruto, Casio, Séneca e outros. Neste último, o suicídio, segundo Brown (2002) “supõe uma dissolução do corpo social e simbólico”. É a partir do século XVII que o tema da loucura penetra os atos suicidas, contraditoriamente, pelas mãos dos pesquisadores. O suicida passou a ser julgado como aquele que morre violentamente.
Seguramente a disseminação da peste por toda a Europa contribuiu para sensibilizar e levar à reflexão sobre o valor da vida e a “consciência da morte” (Brown, 2002), apesar de ainda transversar o imaginário de muitos, o mito do romantismo e paixão, como são considerados os suicídios de Chatterton e do protagonista Werther de Goethe. No primeiro, a sociedade é acusada como perpetradora da morte sendo Chatterton sua vítima (idem, 2002). Wether, de temperamento enfermo e amor não correspondido (mesmo que em romance) criou o mito que atravessa os nossos dias: falar do suicídio estimularia novos suicídios.
Na Inglaterra, até 1870, as leis do confisco às propriedades do suicida permaneciam vigentes. E, até 1961, o suicídio frustrado poderia culminar em cárcere para o sobrevivente (Lipko e Dumeynieu, 2004). Na França, por exemplo, o suicida era amarrado pelos pés e arrastado pelas ruas. Seu corpo era queimado e atirado em um coletor de lixo localizado em via pública. Chegamos ao século XXI com novos significados para o suicídio e tendo a biologia como aliada para o conhecimento do corpo, favorecendo o surgimento de novas tipologias criadas pelo médico e criminólogo italiano Lombroso, as quais especificam loucos e assassinos a partir das características físicas.

O discurso do suicídio, ao longo da história da humanidade, traz uma multiplicidade discursiva que o torna, de alguma forma, um conceito polissêmico. As mudanças na economia, associadas às novas configurações do trabalho, ocorreram paralelamente às transformações na forma de organizar e administrar tanto o Estado como o mundo do trabalho. Os novos regimes e as regras impostas impactaram a construção do Eu e do Outro, alterando a imagem da identidade de si. Novos discursos foram acrescidos à história do suicídio, em presença de um mundo em constante mutação, indiferente à dor do outro, que estimula o consumismo desenfreado enquanto aumenta o desemprego, o que certamente cria um sentimento de incerteza e vazio, gerando novos casos de suicídios.

Apesar disso, continua o silêncio no que se refere ao mundo do trabalho como possível causa de suicídio. Afinal, o suicídio se prepara em silêncio, conforme Camus (2009). Hoje, o suicídio se inscreve no campo dos transtornos mentais (angústias, depressão, alterações de comportamento, bipolaridade entre outros) adquirindo o status de patologia. Se na Antiguidade, o seu significado estava relacionado à “morte voluntária”, atualmente o suicídio continua sendo sustentado por crenças e mitos que se alimentam do corpo biológico para explicar o que nos angustia. Importamnos, de fato, as verdadeiras causas que envolvem um suicídio. Nesse sentido, este artigo tem como objetivo discutir o suicídio e sua relação com o trabalho, tendo como referência os acontecidos recentemente nas empresas francesas. A hipótese que orienta esse texto pauta-se na concepção de que a organização do trabalho e suas revisitadas formas de gestão, baseadas na concorrência e na introjeção de práticas individualizantes crescentes, encontram-se na base de sustentação da decisão do suicídio ocasionado pelo trabalho.
Suicídio e trabalho: fenômeno de tipo novo? Émile Durkheim, em sua obra clássicaO suicídio, analisa as relações entre indivíduo e sociedade focalizando o suicídio como fato social. Nessa perspectiva, os diferentes graus de deterioração social resultariam em vivências individuais e coletivas mais árduas. Maurice Halbwachs indicava, já em 1930, que as razões para o suicídio vinculadas ao trabalho não residiam apenas no desemprego, nas falências, mas, sobretudo, na existência de um sentimento obscuro de opressão que recaía sobre os operários. Tal percepção transposta à atualidade é observada no ocorrido na empresa Francetélécom – a maior empresa do setor de telecomunicações na França e que emprega cerca de 102.000 trabalhadores naquele país – que registrou quatro suicídios na empresa, em 2004, e, entre janeiro de 2008 e janeiro de 2010, contabilizou 34 suicídios no trabalho. As estatísticas são ainda pouco precisas na França para mensurar a relação entre suicídio e trabalho. Se, por um lado, os números de suicídio na França oscilam entre 11 e 12.000 ao ano desde 1975, por outro, os vinculados ao trabalho parecem ocupar maior destaque nos últimos anos.

As estatísticas revelam que as pessoas que cometem suicídio na França são majoritariamente homens e com idade entre 45 e 54 anos. No estudo realizado na Baixa-Normandia, 70% dos casos foram de pessoas que trabalhavam há mais de 5 anos na empresa (Gournay et al, 2004). No Brasil, as análises epidemiológicas sobre o suicídio assinalam o seu crescimento na sociedade. Em 2000 foram registradas 6.780 mortes e após sete anos, atingiu-se a cifra de 8.800 suicídios. Ou seja, houve um crescimento de 4,0 para 4,7 mortes por 100 mil habitantes, apesar dos subregistros que cercam este tipo de morte.
É consenso entre os pesquisadores brasileiros relacionar a gênese do suicídio aos processos psíquicos, apesar de alguns estudiosos mostrarem um risco maior de suicídio em algumas profissões, como, por exemplo, o médico. Na França, alguns autores indicam grupos ocupacionais mais propensos ao suicídio. Historicamente a concentração ocorria nas profissões pouco qualificadas, às quais, segundo Durand (2004), as empresas ou as chefias exigem muita rapidez, havendo um desnível entre a velocidade de execução e a responsabilidade intrínseca ao trabalho. Além destas, outras comumente expostas a situações cotidianas difíceis, a exemplo de policiais, bombeiros etc., bem como os pequenos agricultores que, mais recentemente, frequentemente se vêem cercados por dívidas; estes suicídios se deslocam também em direção a setores diferenciados como “hospitais, escolas, canteiro de obras, indústrias eletrônicas, serviços bancários, novas tecnologias, serviços comerciais de empresas multinacionais etc.” (Dejours e Bègue, 2009, p.8); e, assistimos ainda, ao suicídio de trabalhadores que ocupam cargos mais elevados na pirâmide hierárquica. Em outro enfoque encontramos o movimento sindical e alguns pesquisadores latinos (Finazzi, 2009; Orellano, 2005) que mostram e denunciam as evidências do nexo causal entre as condições de trabalho, as reestruturações e situações de desemprego, e a conduta suicida.

Precariedade no trabalho: uma pista para compreender os suicídios? A precariedade nas relações de trabalho tem mobilizado sociólogos e economistas a fim de decifrá-la enquanto característica intrínseca ao mundo do trabalho atual. É possível afirmar, apoiando-se em Cingolani (2005) que tal termo não era recorrente nos estudos até os anos 1970. Em 1974, Magaud (apud Cingolani, 2005) irá conceituá-la como a compra do trabalho fora das regras estabelecidas; em 1978, Robert Linhart irá compreendê-la como um processo de trabalho que visa dividir a classe operária. Entretanto, a precariedade pode ser compreendida de forma mais ampla. Conforme Robert Castel (1998), ela vincula-se à efemeridade do vínculo empregatício, marcado pelo crescimento dos contratos temporários, tempo parcial, estágios e outras formas mais flexíveis de contratação. Tal processo é marcado pela degradação da condição salarial, alimenta a vulnerabilidade social e se configura, paulatinamente, em um estado generalizado de insegurança que afeta mesmo os que possuem vínculo empregatício formal. A partir da conceituação de Robert Linhart (1978) e a de Beaud e Pialoux (1999), é possível refletir que o trabalho temporário, como característica presente na situação de precariedade, exerce papel importante na tentativa de fragilizar o coletivo, intensificar o trabalho e individualizar comportamentos, com vistas a neutralizar a mobilização coletiva e generalizar o silêncio.
Perspectiva reafirmada por Danièle Linhart, que analisa a condição dos trabalhadores se encontrarem em uma situação de perder não somente um modo de vida onde os coletivos exercem um papel importante na socialização do trabalho, mas, igualmente, cortar o ‘cordão umbilical’ que os une à sociedade (2009, p.45).

A patologia do medo instaurada nos ambientes de trabalho induz à condutas de dominação e ou de submissão, instaurando-se um clima de permanente competição, tanto individual quanto coletivo, suportável pela perspectiva da manutenção do emprego (Pezé, 2001, Alonzo, 2000). O mal-estar no trabalho, o medo do desemprego são segundo Luciano Vasapollo (2005, p.45): o processo que precariza a totalidade do viver social’ e para Castel: “o desatrelamento dos antigos pertencimentos’(1998, p.133). Segundo Orellano (2005) o trabalhador frente à crise e ao desemprego sente-se confuso, indeciso, perturbado, perdido e desvinculado, fatores estes que promoveriam tirar a vida com mais facilidade. Este contexto de instabilidade configura-se como campo fértil para a instalação de patologias do medo, cujas características de angústia frente às incertezas são equivalentes às vivenciadas pela situação de desemprego. Cabe destacar que não obstante as situações de trabalho sejam concretas e idênticas, estas são vividas de formas diferenciadas pelos indivíduos, de acordo com suas trajetórias pessoais. Nessa perspectiva, a psicanalista Marie Pezé observa que é irreal supor que trabalhadores consigam desvencilhar-se de sua história de vida, deixando-a “atada a um cinto no vestiário da empresa” para exercer sua atividade (2001, p. 30). A racionalização do trabalho é estreitamente ligada às condições em que se dá, à medida que atua permanentemente na dominação do capital sobre o trabalho, respaldando-se em novas tecnologias voltadas para o aperfeiçoamento do controle dos movimentos e da produtividade dos trabalhadores.

Esses fatores expressamse em relações de trabalho num contexto socioeconômico neoliberal, resultando em desemprego e precarização do trabalho. Como elucidam Zune e Pichault (2000, apud Dessus, 2002, p. 40), ocorre hoje um “novo contrato psicológico”, que imputa exclusivamente aos próprios indivíduos a responsabilidade de conseguirem um emprego, bem como adotar atitudes no trabalho guiadas pela capacidade de integração, amabilidade e engajamento com a empresa. As características da empresa dita moderna impõem o alcance de metas sempre variáveis, a intensificação do trabalho, ausência de orientações claras e de formação específica para uma nova organização do trabalho e ou para a utilização de novas tecnologias. Tais fatores configuram um tipo de precariedade subjetiva onde cada trabalhador não encontra os meios necessários para realização da sua atividade, e pela atitude da gerência: cada um, dentro da empresa é um ator responsável de sua própria sorte (Linhart, 2009, p.79).

Suicídio e trabalho: quais abordagens? Christophe Dejours, psicanalista, e Florence Bègue, psicóloga do trabalho (2009) sistematizaram três abordagens que aportam elementos para se compreender a vinculação entre suicídio e trabalho: a primeira, marcada pelo estresse, associa as perturbações biológicas e psíquicas ao ambiente. Na concepção dos autores, esta
compreensão sofreu um deslocamento de análise à medida que o foco transfere-se do ambiente para a forma como o estresse é gerenciado pelo próprio indivíduo. Tal perspectiva prega medidas para gerar o estresse pautandose em técnicas de relaxamento, respiração etc.; a segunda perspectiva se inscreve no campo estruturalista e imputa ao ato do suicídio uma fragilidade individual, oriunda de bases genéticas ou hereditárias. Tal análise considera essencialmente a presença de histórico prévio de patologias desta natureza, nas quais o trabalho é compreendido como ‘um revelador das falhas’ (idem, p.26). E, por fim, a terceira abordagem, por eles denominada de ‘sociogenética’, analisa os aspectos sociais vinculados ao trabalho, tais como a gestão e a organização do trabalho, como fatores de ‘descompensação psicológica’(op.cit. p.25,26). As análises que evocam a centralidade do trabalho na vida dos indivíduos e, conforme Dejours e Bégue, na ‘construção e na estabilização da identidade e da saúde mental’ (p.29) são reforçadas pelas situações de desestabilização do trabalhador frente ao desemprego. O mundo do trabalho atual e o suicídio como patologia laboral O que dá razão e sentido ao viver pode constituir-se em razão para morrer, como refletia Camus. O trabalho, enquanto atividade humana, dá sentido à vida, fortalecendo a identidade e a dignidade de trabalhador. Os novos modelos de gestão adotados pelas empresas associados às reestruturações e downsizing (redução de pessoas) frequentes, aumentaram a insegurança e consequentemente o nível de autoexigência ante o medo de perder o emprego por não ser avaliado adequadamente, o que, de forma direta, aumenta o nível de sujeição frente às práticas despóticas presentes no mundo do trabalho. Essa nova realidade do mundo do trabalho precarizado, flexível, fragmentado e produtor de desemprego, usa frequentemente a micropolítica das humilhações cotidianas e sistemáticas como instrumento de controle da biopolítica, que desestrutura emocionalmente os trabalhadores, podendo levá-los a desistir do emprego frente às ameaças cotidianas e o olhar silencioso dos pares que assistem e testemunham. As consequências são nocivas para todos os trabalhadores porquanto causam conflitos em suas vidas, alteram valores, transtornam as emoções e corróem o caráter individual, contribuindo para a fragmentação das biografias laborais e destruição dos laços de amizade no coletivo. A este quadro se acrescenta o incremento de atos de violência nas relações laborais, associado ao estímulo à competitividade e à instalação da indiferença com o sofrimento do outro. No marco das transformações, os trabalhadores se sentem isolados e solitários em coletivo, sem reconhecimento de suas potencialidades e criatividade, sem autonomia e liberdade. Estes fatores são responsáveis pelo desencadeamento de diferentes e novas patologias que estão na base do estado de mal-estar, responsável pelo aumento de suicídios no e do trabalho na França assim como em nosso país, mostrando a nova estética da violência em um mundo do trabalho globalizado, no qual o corpo do suicida contem pistas e histórias, sobre o mundo do trabalho, que não foram reveladas.

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fonte: http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/10032/5583

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